O QUE LEVA UMA PESSOA COMO ESSA, A COMETER TAMANHA ATROCIDADE ?
Os detalhes do massacre ocorrido na Escola Municipal Tasso de Silveira, no Rio de Janeiro, indicam que o autor da ação poderia sofrer com vários traumas de ordem sexual. A opinião é do psicanalista Jair Mari.
Em entrevista, o especialista diz que as descrições feitas pela irmã e vizinhos de Wellington Menezes de Oliveira permitem imaginar que o atirador enfrentava graves problemas de relacionamento. “Ele poderia ter enfrentado dificuldade de se relacionar com as mulheres e se sentir rejeitado”.
Jair Mari afirma que muitas pessoas sofrem de transtornos psicóticos, mas que nem todas têm propensão à violência. “Por isso é preciso ter cuidado ao classificar o tipo de transtorno sofrido pelo rapaz”. Para ele, uma avaliação equivocada pode resultar em um preconceito ainda maior contra portadores de distúrbios mentais.
Internados
Onze alunos da Escola Municipal Tasso de Silveira, atacada pelo atirador, continuam internados em hospitais do Rio de Janeiro. Ao menos um deles está em estado grave, no Hospital Estadual Alberto Torres, em São Gonçalo. Ele sofreu uma lesão vascular grave no ombro direito e foi operado. Havia 12 jovens sob cuidados médicos, mas uma menina recebeu alta.
Os corpos de seis vítimas do ataque continuam no IML (Instituto Médico Legal) do Rio. A identificação oficial de todas as vítimas deve ser concluída ainda na manhã de hoje. Os enterros dos 12 estudantes mortos começam na manhã desta sexta-feira. Até agora, foram confirmados os funerais de seis vítimas.
Sobe para 12 o número de alunos mortos
Em carta, atirador pede perdão a Deus; confira a íntegra do relato
Polícia Civil divulga lista com nome dos mortos em massacre
Tragédia
Na manhã desta quinta-feira, Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, protagonizou um trágico massacre no Brasil, contra crianças de uma escola municipal em Realengo na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Sem motivo aparente, armado com dois revólveres e com um cinturão de carregadores, o jovem disparou mais de cem tiros contra os estudantes. Em seguida, após ser atingido por um policial militar, se matou.
Wellington é filho adotivo de Guido Bulgana Cubas de Oliveira e Dicéia Menezes de Oliveira, os dois já estão mortos. Ele foi adotado quando ainda era bebê. A irmã de criação do assassino, Rosilane de Oliveira, de 49 anos, afirmou que ele não tinha amigos, ultimamente havia deixado a barba crescer e se interessado por temas islâmicos.
O jovem que era ex-aluno da instituição não tinha antecedentes criminais. Na carta encontrada com o atirador ele fala de questões religiosas e dá indícios de que o ataque foi premeditado. Wellington pede ainda para que as pessoas que fossem cuidar do enterro dele, para lhe banhar, secar envolver em um lençol branco que ele deixou, em uma bolsa dentro de uma sala da escola. O assassino pediu ainda para ser enterrado ao lado da sepultura da mãe.
Perícia
Durante a varredura na residência do assassino, a Polícia Civil encontrou um local destruído e computadores queimados. Não foi achado nenhum sinal de bebida alcoólica ou drogas.
O assassino morava sozinho há cerca de oito meses em Sepetiba, também na zona oeste da cidade.
Em entrevista, o especialista diz que as descrições feitas pela irmã e vizinhos de Wellington Menezes de Oliveira permitem imaginar que o atirador enfrentava graves problemas de relacionamento. “Ele poderia ter enfrentado dificuldade de se relacionar com as mulheres e se sentir rejeitado”.
Jair Mari afirma que muitas pessoas sofrem de transtornos psicóticos, mas que nem todas têm propensão à violência. “Por isso é preciso ter cuidado ao classificar o tipo de transtorno sofrido pelo rapaz”. Para ele, uma avaliação equivocada pode resultar em um preconceito ainda maior contra portadores de distúrbios mentais.
Internados
Onze alunos da Escola Municipal Tasso de Silveira, atacada pelo atirador, continuam internados em hospitais do Rio de Janeiro. Ao menos um deles está em estado grave, no Hospital Estadual Alberto Torres, em São Gonçalo. Ele sofreu uma lesão vascular grave no ombro direito e foi operado. Havia 12 jovens sob cuidados médicos, mas uma menina recebeu alta.
Os corpos de seis vítimas do ataque continuam no IML (Instituto Médico Legal) do Rio. A identificação oficial de todas as vítimas deve ser concluída ainda na manhã de hoje. Os enterros dos 12 estudantes mortos começam na manhã desta sexta-feira. Até agora, foram confirmados os funerais de seis vítimas.
Sobe para 12 o número de alunos mortos
Em carta, atirador pede perdão a Deus; confira a íntegra do relato
Polícia Civil divulga lista com nome dos mortos em massacre
Tragédia
Na manhã desta quinta-feira, Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, protagonizou um trágico massacre no Brasil, contra crianças de uma escola municipal em Realengo na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Sem motivo aparente, armado com dois revólveres e com um cinturão de carregadores, o jovem disparou mais de cem tiros contra os estudantes. Em seguida, após ser atingido por um policial militar, se matou.
Wellington é filho adotivo de Guido Bulgana Cubas de Oliveira e Dicéia Menezes de Oliveira, os dois já estão mortos. Ele foi adotado quando ainda era bebê. A irmã de criação do assassino, Rosilane de Oliveira, de 49 anos, afirmou que ele não tinha amigos, ultimamente havia deixado a barba crescer e se interessado por temas islâmicos.
O jovem que era ex-aluno da instituição não tinha antecedentes criminais. Na carta encontrada com o atirador ele fala de questões religiosas e dá indícios de que o ataque foi premeditado. Wellington pede ainda para que as pessoas que fossem cuidar do enterro dele, para lhe banhar, secar envolver em um lençol branco que ele deixou, em uma bolsa dentro de uma sala da escola. O assassino pediu ainda para ser enterrado ao lado da sepultura da mãe.
Perícia
Durante a varredura na residência do assassino, a Polícia Civil encontrou um local destruído e computadores queimados. Não foi achado nenhum sinal de bebida alcoólica ou drogas.
O assassino morava sozinho há cerca de oito meses em Sepetiba, também na zona oeste da cidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário